Dilema dos credores da FTX na China e o caminho para a defesa dos direitos
Em uma recente entrevista em podcast, Will, um grande credor da FTX na China, detalhou suas experiências pessoais, o processo de perda de ativos durante o incidente da FTX, e o potencial impacto da nova moção da FTX sobre "jurisdição judicial restrita" nos credores chineses.
Will afirmou que ele sempre foi um fiel crente no Bitcoin, tendo usado o Bitcoin como base para seu programa de investimento. Em meados de 2022, preocupado com a possibilidade de as exchanges nacionais vazarem informações dos usuários para os órgãos reguladores, ele transferiu mais de 90% de seus ativos para a plataforma FTX. Infelizmente, a FTX logo colapsou, resultando em grandes perdas para ele.
Após a falência da FTX, Will participou ativamente nas ações de defesa dos credores, tendo concorrido ao comitê de credores, mas sem sucesso. Atualmente, a FTX começou a realizar alguns pagamentos, mas os credores chineses ainda não receberam compensação. A mais recente moção de "jurisdição judicial restrita" pode, de fato, levar à impossibilidade de 49 países, incluindo a China, receberem compensação.
Will apontou que a questão central da moção reside no fato de que o parecer jurídico emitido por advogados contratados pela FTX pode ser tendencioso, resultando na violação dos direitos dos credores chineses. Ele acredita que essa prática apresenta sérios problemas processuais e substanciais:
Proposta de dividir os credores em "95%" e "5%", injusto para o grupo minoritário;
Os advogados contratados pela FTX têm dificuldade em garantir a imparcialidade;
A moção ignorou o fato de que a natureza da dívida é, na essência, uma dívida em dólares.
A base legal chinesa citada está distorcida;
Ignorou as alternativas de compensação, como a transferência de dólares através de contas bancárias no exterior.
Para isso, Will já contactou um advogado e iniciou uma ação de oposição, ao mesmo tempo que convocou mais credores a escreverem ao juiz antes de 15 de julho para expressarem a sua objeção. Ele sublinhou que, mesmo que o caminho da indemnização seja complexo, não se deve privar os credores dos seus ativos legítimos.
Atualmente, o maior desafio enfrentado pelos credores é a pressão do tempo. Will apela a todos os credores chineses para que ajam de forma proativa, expressando suas objeções por várias vias, a fim de garantir um tratamento justo durante a audiência do pedido em tribunal no dia 22 de julho.
Este evento reflete os muitos desafios legais e práticos nos casos de falência transfronteiriça de criptomoedas, e também destaca a importância e a complexidade de proteger os direitos dos investidores em um sistema financeiro globalizado.
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NFTFreezer
· 5h atrás
mundo crypto韭韭镰镰镰
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liquidation_surfer
· 14h atrás
rir até morrer idiotas fazer as pessoas de parvas
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BTCBeliefStation
· 14h atrás
Não diga o que vê, é tão triste.
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NFTRegretful
· 14h atrás
Tem que preencher o buraco que cavou, mesmo de joelhos!
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AlwaysAnon
· 14h atrás
O poder do pecado retribuiu, quem faz o mal não pode viver.
Credores da FTX na China enfrentam novos desafios na defesa de seus direitos; objeções podem ser apresentadas até 15 de julho.
Dilema dos credores da FTX na China e o caminho para a defesa dos direitos
Em uma recente entrevista em podcast, Will, um grande credor da FTX na China, detalhou suas experiências pessoais, o processo de perda de ativos durante o incidente da FTX, e o potencial impacto da nova moção da FTX sobre "jurisdição judicial restrita" nos credores chineses.
Will afirmou que ele sempre foi um fiel crente no Bitcoin, tendo usado o Bitcoin como base para seu programa de investimento. Em meados de 2022, preocupado com a possibilidade de as exchanges nacionais vazarem informações dos usuários para os órgãos reguladores, ele transferiu mais de 90% de seus ativos para a plataforma FTX. Infelizmente, a FTX logo colapsou, resultando em grandes perdas para ele.
Após a falência da FTX, Will participou ativamente nas ações de defesa dos credores, tendo concorrido ao comitê de credores, mas sem sucesso. Atualmente, a FTX começou a realizar alguns pagamentos, mas os credores chineses ainda não receberam compensação. A mais recente moção de "jurisdição judicial restrita" pode, de fato, levar à impossibilidade de 49 países, incluindo a China, receberem compensação.
Will apontou que a questão central da moção reside no fato de que o parecer jurídico emitido por advogados contratados pela FTX pode ser tendencioso, resultando na violação dos direitos dos credores chineses. Ele acredita que essa prática apresenta sérios problemas processuais e substanciais:
Proposta de dividir os credores em "95%" e "5%", injusto para o grupo minoritário;
Os advogados contratados pela FTX têm dificuldade em garantir a imparcialidade;
A moção ignorou o fato de que a natureza da dívida é, na essência, uma dívida em dólares.
A base legal chinesa citada está distorcida;
Ignorou as alternativas de compensação, como a transferência de dólares através de contas bancárias no exterior.
Para isso, Will já contactou um advogado e iniciou uma ação de oposição, ao mesmo tempo que convocou mais credores a escreverem ao juiz antes de 15 de julho para expressarem a sua objeção. Ele sublinhou que, mesmo que o caminho da indemnização seja complexo, não se deve privar os credores dos seus ativos legítimos.
Atualmente, o maior desafio enfrentado pelos credores é a pressão do tempo. Will apela a todos os credores chineses para que ajam de forma proativa, expressando suas objeções por várias vias, a fim de garantir um tratamento justo durante a audiência do pedido em tribunal no dia 22 de julho.
Este evento reflete os muitos desafios legais e práticos nos casos de falência transfronteiriça de criptomoedas, e também destaca a importância e a complexidade de proteger os direitos dos investidores em um sistema financeiro globalizado.